segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O adeus na janela

Abriram-se todas as portas e caminhos...

Para onde ir?

Como ficar?

O último passo em falso revela orgulho e arrogância no teu sorriso

E meus olhos afastam-se do acaso

Bailando em cada vácuo

Ponto cego

Mas já vais

Teu pensamento é longe

Logo ali onde esqueces

Sumindo em uma nuvem de fumaça de mágica

Apague a luz

Abra as janelas

Com certeza não verás o mesmo céu que eu

É a distancia

Essa ausência percorrida

Em pesadelos de estrada

Curvas de desejos

A primeira e última ficha

No jogo

Eu preciso fechar a porta

Ta entrando um vento ruim

Aquela outra também

Eu escolho

E quem sabe amanhã

Não exista casa

Só o caminho de volta

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