dia de começar uma guerra ou uma revolução
nos meus 48 anos de vida…acho que pelo menos 30 anos viví no bairro 6 de agosto. nem com bom ou mau gosto.
Ali, onde ainda hoje vivem meu pai, minha mãe e muitos amigos, vivo ainda hoje uma história, nem mal, mas malvadamente contada pelo sofrimento e pelo amor.
nunca fomos santos, mesmo que as igrejas estejam por lá.
Lares foram feitos e esfeitos por uma resolução da história de que, por alí, contariamos a nossa história com lágrimas, suoe e infelizmente sangue.
Me criei com esse estigma, e também com essa realidade. Quando morre, ou matam um “bandido” dalí… é como se minha alma, sabida e sabedora, voltasse ao fim ou ao começo.
aprendí a escrever com meus pais, a quem muitas vezes não obedecia. assim como escrevo. Sem obedecer mesmo as lições de casa e nem da vida.
Rendo-me, ao ver que somos muito frágeis…
falta-me aprender a escrever, pois a viver…acho que não é importante.
poderia,aqui, citar quantos e quais amigos de infancia perdí. e quantos dos que depois se acabaram na ausência de amor.
fico triste nesse 6 de agosto, não só pelo Carlinhos, pelo descaso com a vida que uns ou outros tem que tirar…
e assim…a velha seis é…um bairro de gente humilde, forte e sofredora. ha quem não veja…sempre haverá.
foi aqui que me criei e não sinto felicidade, nem, quanto morre alguem tido como bandido… que chances ele teve mais do que eu?
amém….que Deus guarde o nossso sofrimento e nos julgue pelo que somos e não pelo que deveriamos ser.
eramos assim….
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